Revelação do último Carnaval de Olinda, quando arrastaram inúmeros foliões pelas ladeiras da Cidade Alta e animaram outros tantos em seus shows de palco – com direito, inclusive, a uma inserção ao vivo na programação da Rede Globo, durante o NETV; as SAMBADEIRAS têm trazido graça, leveza e um contagiante suingue à cena percussiva olindense.
A história desse samba começou em 1º de maio de 2008, durante a Festa da Lavadeira. Um grupo de amigos, que já tinha experiência em afoxés e maracatus, decidiu criar um grupo de samba – que seria majoritariamente composto por mulheres, mas aberto para a participação de alguns homens. O nome veio depois, junto com as amigas que foram se juntando para levar esse sonho à frente: E com uma simples união das palavras SAMBA e LADEIRA, chegou-se ao nome SAMBADEIRAS – SAMBA DE LADEIRA.
Para aprender o novo ritmo, alguns músicos profissionais talentosos e reconhecidos se juntaram para ensinar e acompanhar nas apresentações. Com experiências em grupos e bandas como: GRES Preto Velho, Mandala, Cascabulho, Zé Brown, Batuque de Bamba, Maracatu Nação Camaleão (Maracatudo), entre outros, esses músicos são parte essencial do grupo, que apresenta ainda na sua formação outras integrantes distribuídas entre os tamborins, ganzás de ficha, surdos, caixas e repiques – todos tocados por mulheres.
As cores Brancas e Lilás são tons que optamos para dar harmonia e equilíbrio ao grupo. É uma transformação da pureza (branco), refletindo com a abertura para novas possibilidades (lilás), mesclando um efeito de qualidade criativa com toques femininos.
Apesar do pouco tempo de existência, as SAMBADEIRAS já realizaram diversos arrastões como acerto de marcha, desde Dezembro, até chegar aos dois arrastões do carnaval, tendo o primeiro e oficial acontecido em janeiro de 2009 nas prévias carnavalescas.
A repercussão e a recepção do público não poderia ter sido melhor! As meninas ganharam o troféu de Revelação do Carnaval 2009 entregue por Dona Dá na Rua da Boa Hora, e conquistaram o respeito e o carinho da cidade em que moram com tanto orgulho.
Todas vestidas de lilás e branco, a cor do grupo, as garotas esbanjaram charme, simpatia, competência e disposição deixando saudade em quem pôde dançar ao som do repertório repleto de sucessos da música regional e MPB, como Lilás, de Djavan, que transformou-se na música Hino do grupo, bem como a mais tocada e pedida do público.
Hoje o grupo desenvolve projetos para se apresentar também depois do Carnaval, levando essa energia contagiante do Samba de Ladeira, genuinamente olindense a eventos como, por exemplo, o Festival de Inverno de Garanhuns e o de Gravatá, – para aquecer o clima “friozinho” dos mais importantes festivais culturais da estação em todo o Nordeste.
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